Por duas vezes trabalhei no Corcovado. A primeira foi no ano de 2000, fazendo o levantamento do estado de conservação da estátua. Foram identificadas 10 patologias de degradação que foram representadas por manchas coloridas. Felizmente a estátua não apresentava degradações estruturais.
O mapeamento de danos é um procedimento necessário para acompanhar a evolução dos processos de deterioração. Nesta etapa foram realizados trabalhos de limpeza superficial e substituição de partes do mosaico que reveste a escultura que apresentavam descolamento do substrato.
Trabalhar neste monumento foi muito emocionante, não só pelo seu significado cultural, mas também pela situação. Hoje questiono se teria a coragem de repetir o feito.
A segunda vez (2004), trabalhei no restauro do pedestal. As inúmeras placas de granito foram recolocadas distanciadas da alvenaria para evitar danos decorrentes de infiltrações.