As ruínas do convento São Boaventura situam-se no município de Itaboraí, dentro do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – Petrobras). Sua feição data do final do século XVIII.
O projeto de consolidação das ruínas é coordenado pela Quorum Rio e tem como colaboradores eu, arquiteta, e Geraldo Filizola, engenheiro estrutural. A proposta é manter a ruína, sem complementos que não sejam estritamente necessários para a sua conservação.
O sítio é tombado pelo Iphan e pelo Inepac e em linhas gerais as propostas de intervenção são de remoção de vegetação, consolidação superficial e interna de argamassas, consolidação estrutural de dois arcos, preenchimento de rachaduras e arremates pontuais de argamassa.
A documentação foi feita com utilização de ortofotos e o projeto é dividido em plantas de mapeamento de danos e de intervenções de consolidação, com total de 48 fachadas a serem tratadas, além de um memorial descritivo das ações a serem implantadas.